sexta-feira, agosto 07, 2009

A saga do brinco

Decidimos não furar a orelhinha da Lígia na maternidade. Ficamos com pena e com medo que fizessem o furo errado. A orelhinha era tão pequena. Nos últimos dias a Lígia tem pedido insistentemente para colocar um brinco. Conversei com o Maurício e a levei na drogaria para fazer o furo com aquelas maquininhas.
Pois não é que não quiseram furar. Achei que o motivo era técnico, mas não. Fui em três farmácias e todas disseram que não furam a orelha de crianças pois elas choram muito. Neste caso não deveriam dar injeção também. Perguntei quantos anos a criança tinha que ter para furarem. "Maiorzinha", me disseram. "Maiorzinha quanto?", indaguei. A mocinha respondeu "uns onze, doze anos".
Fiquei indignada. Quer dizer que na maternidade pode, na farmácia não.
Respondi que conhecia marmanja que chorava por muito menos que um furo na orelha. Mas meus argumentos não convenceram ninguém. Pode?

2 comentários:

Carol disse...

Uma época essas maquininhas foram proibidas, nãos ei se por causa do HIV. Meus dois primeiros furos foram feitos na maternidade. Acho que foi bom, devias já ter feito :)

Roberta Lippi disse...

Cris, quando a Luísa nasceu, há dois anos, eles também já não furavam na maternidade. Mas uma enfermeira do próprio hospital disse que poderia ir em casa furar. Então quando a Luísa tinha uma semana a mulher foi lá e pum, furou. Foi um chorinho e pronto. Como choro de recém-nascido é tudo igual pra fome, sono e dor, não me assustei muito.
De repente você também pode conseguir que uma enfermeira vá até a sua casa furar a orelha da Lígia.
Beijos e boa sorte!